sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Medo e Delírio em Las Vegas

Para quem já viu, não viu ou não conhece, lhes apresento um clássico dos anos 90, protagonizado por Sir Duke Raoul, Johnny Depp, e Dr. Gonzo, Beniccio Del Toro, o filme dessa semana é mais que um clássico. Com vocês o filme mais alucinante da indústria de cinemas...

medo-e-delirio-poster02 Título Original: Fear and Loathing in Las Vegas

Título no Brasil: Medo e Delírio em Las Vegas

Gênero: Comédia

Ano de Lançamento: 1994

Áudio: Inglês

Legenda: Português

Tamanho: 620 mb

Nota do Hempadão: 9,6

Download: Dáumdois Aqui

Sinopse: “Medo e Delírio pode ser interpretado como um mergulho inconseqüente pelo universo das drogas.

É bem verdade que o protagonista se entope de maconha, cocaína, álcool, éter, mescalina, ácido e qualquer outra substância que dê "barato’’. Baseado em obra do jornalista Hunter S. Thompson, o filme recusa-se a avaliar os prós e contras do uso das drogas. Limita-se a enfocar os seus efeitos – desde a atraente sensação de incoerência até as conseqüências de uma "bad trip’’. O estilo visual acompanha o tom alucinógeno, enchendo a tela com imagens atordoantes como um suposto ataque de morcegos e uma seqüência em que os motivos de decoração do carpete começam a subir pelas pernas do protagonista.

O filme só faz sentido quando o espectador lembra que a ação se passa em 1971, quando as drogas deixavam de ter a conotação de paz, amor e a inocência dos anos 60. O alter ego de Thompson, Raoul Duke (Johnny Depp), tenta justamente resgatar os velhos e bons tempos. O título pode ser interpretado como a sua "última viagem’’. Sempre na companhia de seu advogado tresloucado, dr. Gonzo (Benicio Del Toro, de Os Suspeitos).

As aventuras da dupla têm início na estrada, a caminho de Las Vegas, onde eles deveriam cobrir um evento esportivo. Na bagagem, uma máquina de escrever, roupas com estampas floridas ou espalhafatosas e muita, muita droga. Como os personagens dificilmente estão em condições de concatenar suas idéias, Gilliam adota o recurso da narração – na voz do próprio protagonista. Isso enriquece o filme, na medida em que Duke, o narrador, é capaz de se distanciar de Duke, o personagem. Às vezes, ele parece um locutor de futebol que tenta explicar como anda o jogo. E o distanciamento ainda lhe permite perceber o ridículo das situações em que se mete.

A dupla vê o que bem entende (com a ajuda da câmera distorcida), destrói quartos de hotel e apronta com todos, mesmo sem querer. Uma seqüência inspirada se dá em frente a parque de diversões, quando Duke diz a si mesmo que vai conseguir entrar. Enquanto o personagem caminha cambaleante em direção da catraca, amassando dois dólares na mão, o narrador descreve a sensação. A frustração de estar tão perto e, ao mesmo tempo, tão longe é impagável.”

A sinopse está longa, mas nunca tinha visto um texto que descrevesse e explicasse tão bem o que é “Medo e Delírio”. Caia nessa estrada também, e deixa seu rastro NA RODA!

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