Todo mundo sabe que além de maior ícone do reggae e da cultura canábica, Bob Marley se tornou também uma grande marca a ser explorada em busca do dinheiro. Sua carreira rendeu milhões, claro, mas depois de sua morte, milhares de produtos e marcas surgiram ou se aproveitaram da imagem de Bob.
Se alimentam disso o capital voraz de grandes marcas, mas também gerações de admiradores, ou não, que ganham a vida com suas piratarias e fabricações completamente alternativas. Uma matéria do Jornal O Globo publicou excelente galerida de diversos produtos com o rosto do artista. Mas a matéria vai além, lembra que no ano passado os filhos de certa forma reivindicaram os direitos sobre todo esse turbilhão de representação-exposição-exploração.
Vale a pena conferir todo o conteúdo da matéria. É dito por exemplo: "Calcula-se que a imagem e a música de Marley geram US$ 600 milhões anualmente em vendas ilegais. O comércio legal renderam apenas US$ 4 milhões a seus descendentes em 2007, segundo a revista Forbes."
Certo que é que a família - ganhando mais ou menos - já recebe demais pela história e nome do astro. Mesmo que muita gente viva disso e a essa cultura comerial seja a mesma que assegura a sua memória cultural, é engraçado pensar o quanto Bob é alheio e avesso a toda essa babilônia econômica.
Maior controle é preciso sobre música, imagem e obra... mas controlar demais é descontrole, não? Muito mais do que números sem fins, ficam as lembranças e reverências, que não cessam.
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